quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Cafa-ogro II

Ah, está bem, eu não resisti, tenho que falar sobre homens cafa.... hehehe.

Sim, porque essa semana infelizmente minha amiga descobriu um da pior maneira possível... acredito que nem preciso explicar muito. Até que foi relativamente rápido, o cafa não suportou segurar a onda por muito tempo, e tirou o time de campo.

Ele é o perfeito ogro-sexual disfarçado. Desviou a atenção de todo mundo: minha amiga, eu, e a terceira amiga do trio-parada-dura. As três Fionas ficaram de queixo caído por duas vezes: no momento que o "príncipe" apareceu, numa noite qualquer, e depois durante essa semana, quando a máscara caiu. Cafajeste, se disfarçou de príncipe perfeitamente, manteve a linha e pose durante um bom tempo. Desviou minha atenção! Se bem que eu estava bem ocupada olhando para outro ogro, hehehe.

Ok, não vou fazer críticas duras aos cafajestes, pois cada um vive do jeito que quer. Tenho certeza que a maneira que cada um escolhe como viver tem as consequências correspondentes, e sei que ser cafa também tem pontos negativos. O problema é de cada uma dessas pessoas que não conseguem ser transparentes, que precisam inventar outro "ser" para tentar ser feliz.

Minha amiga ficou triste, decepcionada. Bom, eu tenho certeza de que em menos de uma semana tudo já virou um passado muito distante, mas hoje a notícia ainda está quente, ou melhor, pegando fogo! E a única coisa que posso dizer é que ela aproveitou muito também (pois haja limite de gostosura naquele cafa!) e que ela deu o crédito para ele. Problema dele se decidiu jogar os créditos na privada e dar descarga, mas também, cada um com suas escolhas.

Depois da maneira como ele agiu, tenho certeza que nem o lanchinho ele vai conseguir manter. Perdeu a oportunidade!

Querida amiga ogra, não se esqueça de se livrar do velho e/ou inútil para que o novo possa entrar.

beijos ogros!


domingo, 24 de agosto de 2008

Contatos imediatos, longos e prazerosos de primeiro grau

As olimpíadas acabaram, e assim mais uma época de ogros-sexuais se vai.

O período de olimpíadas são as três semanas que os ogros-sexuais tomam o completo poder do controle remoto, pensam mais em esporte do que sexo e que a taxa de palavrões por minuto dobra.

É uma temporada boa, onde muitos deles se revelam. Além disso, é a época em que não se fala sobre o clima ou qualquer bobagem dessas no elevador, em salas de espera, em conversa fiada de bar. Todos só falam de medalhas, de recordes e de pataquadas brasileiras.

Infelizmente acabou hoje. Amanhã, segunda-feira, todos voltam ao normal, as vergonhosas notícias de corrupção voltam a ocupar a primeira página dos jornais, além do que as conversas fiadas e chatas voltam a ocupar os elevadores e salas de espera. Eu prefiro ficar olhando para o visor mostrando quantos andares ainda faltam para eu poder sair dali, ou me enterrar numa revista publicada um ano atrás. Não gosto de falar sobre eleições nem política. Não me interessa em quem você vai votar, isso é problema seu. Também não me interessa saber se amanhã vai chover. Isso é problema meu.

Pois bem, aqui estou, em plena tarde de domingo, escrevendo para descarregar. Estou em um momento de espera, de expectativa. Até alguns momentos atrás, eu ligava a televisão para assistir às olimpíadas e distrair, esquecer que estou esperando, esperando, esperando... porém agora não tenho mais essa distração. Os próximos dias serão longos, eu tenho certeza, mas cada minuto de espera me diz que valerá a pena.

Finalmente, para os curiosos de plantão, estabeleci contatos de primeiro grau. Essa semana um grande obstáculo foi rompido, e com ele, o sucesso de um trabalho de semanas. Estou feliz, satisfeita! E agora, na espera...



terça-feira, 12 de agosto de 2008

Razão descontrolada

Às vezes eu me meto em algumas situações que poderiam ser evitadas, somente em prol da minha sanidade mental. Mas acho que prefiro ser maluca.

Estou presa numa situação sem saída aparente, ou pelo menos que me atraia a tomar o rumo da porta e sair, me livrar disso. Para variar, envolve um ogro-sexual ABSOLUTAMENTE misterioso, e que exerce uma força de atração em mim que me leva a um caminho aparentemente sem volta.

Eu não posso entrar em detalhes de quem, quando e onde (eu tenho certeza de que ele vai ler esse texto, porque ele também está curioso sobre mim), mas enfim... isso não importa muito para o leitor, a não ser os fofoqueiros de plantão! O que interessa mesmo aqui é COMO a história vem se desenrolando no último mês.

Eu adoro viver grandes emoções. Quando um ano termina, eu ainda tenho a mania de pensar "ano que vem será mais calmo, pois não há como ser mais emocionante do que já foi". Só rindo de mim... Esse ano conseguiu superar todas as expectativas, tanto em número de ogro-sexuais em potencial, como em alegrias extremas e notícias ruins. Fazer o quê, algumas coisas realmente não passam nem próximo do nosso controle.

Falando em emoções, o ogro-sexual misterioso superou todas minhas expectativas. Eu sou absolutamente objetiva, realista e muitas vezes chego à beira da insensibilidade total. A típica mulher casca-dura... mas o sujeito me tirou do centro, sem fazer quase nada. O que começou com um olhar inocente, se tornou um quase descontrole. Eu estou gradativamente perdendo o domínio sobre minhas vontades. Cada dia que passa, fico mais intrigada, às vezes revoltada (não suporto perder o controle de uma situação), e com a cabeça lotada de probabilidades e possibilidades.

Parei por um momento e respirei. Qual é meu objetivo, o que quero com ele? .... algumas horas depois eu percebi que estava pensando em outras coisas - desconcentrei - pois não tenho a resposta. A minha sensatez por vezes vem à tona e me diz para me afastar. Não é tão difícil, é só não procurá-lo mais. Não é difícil evitá-lo. Mas por enquanto isso está fora de cogitação.

Não suficiente, ele não está nem próximo ao que procuro num homem. O ogro-sexual misterioso tem semblante de menino crescido, possui atitudes jocosas e tem olhar invasivo. É discreto e reservado. Qualidades de mistério.... Enquanto estamos no mesmo ambiente, é a eterna expectativa do próximo olhar cruzado. Ou melhor, a oportunidade de ficar olhando sem ser percebido. Que coisa mais juvenil... Mas eu sei que a vontade real é compartida: fazer uma segunda aproximação.

No momento eu tenho um objetivo em mente: quebrar o mistério. Me tornei inconsequente e estou perdendo o controle, mas continuo enveredada neste caminho, sem um final muito provável.

Bom, pelo menos uma coisa: escrever me deixou mais leve e menos maluca.